A corrupção é uma mal que afeta toda a sociedade, pois compromete a prestação dos serviços públicos e o desenvolvimento social e econômico dos países. A luta contra a corrupção exige uma mudança cultural e de comportamento de todos e de cada um, porque uma sociedade só se modifica quando os indivíduos que a compõe se modificam. Isoladamente, pode parecer difícil, mas com o comprometimento e esforços de todos, é possível deter a corrupção [...].
Caminhando sobre o papel da sociedade em torno da corrupção que vem se afirmando a cada dia na sociedade moderna, me deparei numa Palestra sobre "A corrupção nos vários níveis da sociedade" . Acredita-se que a principal arma para enfrentar essa batalha seja a educação. De fato a formação de cidadãos conscientes leva a construção de uma sociedade livre da corrupção. Segundo o Ministério Público Brasileiro, a educação e conscientização de crianças e jovens é o caminho para um Brasil mais justo e mais sério, reafirmando que a condulta Ética parte do pressuposto das condutas diárias daqueles que devem ser exemplo para uma nova geração.
Acredito na iniciativa do projeto: Educação e conscientização! Contudo me parece que Ética virou um jargão, e Cidadania então? Na sociedade moderna a Ética toma vertentes individualiszadas, de cunho privado. Exemplo disso esta na educação. Quando tentamos educar pela autoridade aquela que durante anos era entendida apenas com um olhar dos pais, somos taxados de autoritários, educadores pelo medo...E não seríamos mesmo? E a grande discussão se coloca pelo famoso "FOI SÒ UM TAPINHA", ora bem sabemos que está cientificamente provado que violência gera violência, e o tapinha de hoje que para o descontrole da força não basta mais que uma atitude de reprovação, se torna a violência doméstica de amanhã tão presente hoje em nossa sociedade. A Ciência , questionadora por si só, quando apresentamos um diálogo baseado nos riscos e nos exemplos transmutáveis se apresenta como uma arma contra essa educação. Se o menino está na pendurado na janela do prédio e voce mostra pra ele que aquilo pode ser perigoso jogando uma melancia da janela e depois leva a criança pra ver o que poderá acontecer com ele, logo ele apresentará novos questionamentos sobre o porque a melancia ficou assim? Ou do tipo eu não sou uma melancia...O fato é que uma hora as respostas para as demandas da curiosidade deixam de ser satisfatórias! E estamos sendo Éticos?
A meu ver parece que a ética tomou direcionamentos maquiavélicos...Será "O Príncipe" um livro de cabiceira ? Entender Ética apenas para aqueles que não estão no poder...Ao Príncipe tudo pode!
Que a educação é um meio para alcançar tal objetivo não tenho dúvidas! Mas quais meios estão sendo sugeridos para a educar de forma ética? A política? A cidadania regulada? Os meios de comunicação que alienam com informações bombásticas sem ao menos dar tempo de digerir e refletir sobre a condulta social? O partidarismo?
Somos Cidadãos? Afinal o que se entende por Cidadania? Parece-me válido hiperdimencionar o papel do Educador tal como o do professor de forma a fazer da Escola da família um ambiente de educação para a sociedade E por confiar no papel do homem sujeito de sua própria história que reafirmo: Podemos e devemos ser agentes transformadores de uma sociedade, desde que aja reconhecimento que a corrupção, a falta de ética(?) e o individualismo estão presentes em todas as camadas que compõe as relações sociais. (Indiferentes de poder)... O que temos a ver com a corrupção? Vale a pena refletir!
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